Manchas amarelas na pálpebra- Tudo sobre o Xantelasma

Manchas amarelas na pálpebra- Tudo sobre o Xantelasma

As manchas amarelas na pálpebra podem surgir, principalmente, a partir dos 40 anos. O nome desta condição é xantelasma. Estas manchas também podem se desenvolver em formato de placas amareladas, geralmente no canto medial das pálpebras, mais próximo ao nariz.

Segundo Dra. Tatiana Nahas oftalmologista e especialista em Cirurgia Plástica Ocular, o xantelasma é uma condição que não causa nenhum problema de saúde, embora possa causar um efeito negativo na estética facial. As placas se desenvolvem devido ao depósito de gordura e colesterol embaixo da superfície da pele.

“O xantelasma ocorre quando há uma deficiência da oxidação lipídica, ou seja, quando o organismo não consegue eliminar a gordura em excesso, tais como o colesterol e o triglicérides. Isto, por sua vez, gera um processo inflamatório que resulta no surgimento destas placas amareladas na pele”, explica Dra. Tatiana.  

Manchas amarelas na pálpebra podem crescer rápido

Após o surgimento de um xantelasma, podem aparecer outras placas de crescimento rápido. Quando isso ocorre, o impacto na estética pode ser bastante incômodo. “As manchas amarelas na pálpebra podem tomar se estender em boa parte da pele. Com isso, algumas pessoas podem ter problemas de autoimagem e até mesmo privar-se de situações sociais por vergonha, por exemplo”, comenta a médica.

Até a Mona Lisa tinha xantelasma

Uma curiosidade a respeito do xantelasma é que pesquisadores encontraram manchas amarelas no olho esquerdo da “La Gioconda”, a mulher que serviu de modelo para o quadro “Mona Lisa”, do pintor Leonardo da Vinci. As análises apontaram sinais de xantelasma no olho esquerdo, além de lipomas na mão direita da musa inspiradora desta obra de arte.

Xantelasma é um sinal de alerta para colesterol alto

Apesar de não haver um consenso, muitos estudos apontaram que metade dos pacientes com xantelasma apresenta níveis altos de gordura no sangue, como o colesterol. Por outro lado, qualquer pessoa pode desenvolver a condição, são os chamados casos idiopáticos, sem causa definida.

Contudo, a presença de manchas amarelas na pálpebra é um fator de risco para as doenças cardiovasculares, como infarto do miocárdio e aterosclerose, por exemplo. Desta forma, com base nessa hipótese, é importante encaminhar os pacientes com xantelasma para um cardiologista”, afirma Dra. Tatiana.

Tratamento pode ser um desafio

“O tratamento do xantelasma é um desafio para os médicos. Uma das razões é a localização das manchas amarelas. O canto medial das pálpebras é uma região delicada e sensível. Quanto maior a placa, mais difícil é a sua remoção. Além disto, lesões mais extensas podem demandar um retalho ou enxerto cutâneo. Desta forma, o ideal é retirar o xantelasma assim que ele surgir”, diz Dra. Tatiana.

“Uma das opções de tratamento é a remoção do xantelasma durante uma blefaroplastia. Porém, cada paciente é avaliado de forma individual para entender se há benefícios no procedimento. Para além desta opção, hoje existem recursos na área da dermatologia, como lasers e ácidos que podem ajudar na remoção do xantelasma, sem necessidade de uma cirurgia”, finaliza a especialista.  

Dra. Tatiana Nahas é oftalmologista especialista em cirurgia plástica ocular e trata a blefarite, entre outras doenças oculares, com a luz intensa pulsada em seu consultório.

O consultório fica na região do Itaim Bibi, na cidade de São Paulo.

Para mais informações, ligue para (11) 3071-3423

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