A fisioterapia após a blefaroplastia é um recurso essencial para garantir um pós-operatório mais tranquilo. Por isso, se você está pensando em se submeter a uma blefaroplastia, é importante entender melhor os benefícios da fisioterapia e como ela funciona.
Dessa forma, hoje vamos falar mais sobre a fisioterapia após a blefaroplastia, com a colaboração da fisioterapeuta dermatofuncional, Sheila Sales.
Como funciona a fisioterapia após a blefaroplastia
Primeiramente, é importante dizer que a fisioterapia é uma abordagem terapêutica importante na recuperação de cirurgias em geral, incluindo a blefaroplastia.
“Apesar do pós-operatório da blefaroplastia ser tranquilo, os recursos que usamos na fisioterapia dermatofuncional são cruciais para acelerar o processo de recuperação dos tecidos, bem como colaboram na redução do inchaço e dos roxinhos, de forma mais rápida. Sendo assim, a melhora mais célere do edema e das equimoses é crucial para pessoas que precisam retomar suas atividades profissionais e sociais em menos tempo”, explica Sheila.
Para Dra. Tatiana Nahas, oftalmologista especialista em cirurgia plástica ocular e anexos palpebrais, a fisioterapia após a blefaroplastia é fundamental para a recuperação física do paciente, como também ajuda a reduzir a ansiedade no pós-cirúrgico. “Dessa forma, com esse suporte adicional da fisioterapia, o paciente consegue vivenciar um pós-operatório mais tranquilo”, aponta a médica.
Recursos e técnicas da fisioterapia após a blefaroplastia
“A fisioterapia após a blefaroplastia é focada na recuperação funcional dos tecidos. Para isso, podemos usar várias técnicas e condutas, sempre respeitando as características, necessidades e fase de cicatrização em que o paciente se encontra”, comenta a fisioterapeuta.
“As condutas fisioterapêuticas são baseadas na Terapia Mecanomoduladora, em que associamos a Mecanomodulação Manual, para equilíbrio das forças mecânicas do tecido, bem como a Drenagem Linfática Manual, cujo principal benefício é reduzir o inchaço em volta dos olhos”, explica Sheila”.
“O sistema linfático é responsável por diversas funções, sendo uma das mais importantes o retorno do excesso de fluídos dos tecidos para a corrente linfática e, posteriormente, para a sanguínea”, adiciona a especialista.
A linfa, substância transparente do sistema linfático, ajuda na remoção de resíduos e toxinas do corpo. Contudo, em situações como uma cirurgia, por exemplo, a circulação da linfa fica prejudicada e o resultado é o inchaço. Portanto, a associação de condutas fisioterapêuticas é excelente na redução do inchaço e isso assegura uma recuperação mais rápida e confortável, diz Sheila.
Tape também é recurso da fisioterapia após a blefaroplastia
“O tape ou taping é outro recurso importante da fisioterapia após a blefaroplastia. Normalmente, usamos em conjunto com a terapia manual mecanomoduladora e com a drenagem linfática. O tape é uma bandagem elástica adesiva, confeccionada com cola hipoalergênica e isenta de látex. Além disto, é livre de princípios ativos em sua composição”, adiciona a fisioterapeuta.
“A ação do taping ocorre por meio das forças mecânicas exercidas no local de sua aplicação. Quando o colocamos, ele modula o processo inflamatório e resulta na redução do inchaço e das equimoses (roxinhos)”, conta Sheila.
Conclusão
“Definitivamente, eu recomendo fortemente aos meus pacientes que invistam na fisioterapia após a blefaroplastia. Os resultados são muito bons e asseguram um pós-operatório mais tranquilo, além de acelerar o processo de cicatrização”, finaliza Dra. Tatiana.
Dra. Tatiana Nahas é oftalmologista especialista em cirurgia plástica ocular e trata o terçol recorrente com a luz intensa pulsada em seu consultório.
O consultório fica na região do Itaim Bibi, na cidade de São Paulo.
Para mais informações, ligue para (11) 3071-3423
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