Como funciona a blefaroplastia em orientais

Como funciona a blefaroplastia em orientais

A blefaroplastia em orientais tem várias particularidades, sendo uma das cirurgias plásticas mais procuradas em países como Japão, Coreia do Sul e China. Por isso, hoje vamos falar um pouco mais sobre como funciona a blefaroplastia em asiáticos.

Os orientais apresentam uma anatomia palpebral diferenciada, em que a altura entre uma pálpebra e outra é menor do que em populações ocidentais. Essa característica dá aos olhos um formato amendoado.

Outra característica nos olhos orientais é a ausência da prega palpebral, acima da linha dos cílios. Estima-se que metade dos orientais nasce sem a prega e quando a estrutura está presente, mede de 4 a 8 mm. Para se ter uma ideia, nos ocidentais a altura é de cerca de 10 mm.

Uma das explicações é que o formato do olho em povos asiáticos é resultado de uma adaptação de seus ancestrais ao clima frio e à luminosidade excessiva do sol, refletida na neve. Mas, a parte da história desses povos, o fato é que há vários motivos para os orientais buscarem a blefaroplastia.

Blefaroplastia em orientais e ocidentalização das pálpebras

Segundo Dra. Ilana Hida, oftalmologista especialista em cirurgia plástica ocular e vias lacrimais, devido à ausência ou à diferença da altura da prega palpebral, a gordura da região periorbital é mais evidente nos asiáticos. O resultado é uma aparência de cansaço, olhos inchados e caídos. Para além desses aspectos, a anatomia das pálpebras interfere no uso de maquiagem na região dos olhos.

“Normalmente, a procura pela blefaroplastia por ocidentais ocorre um pouco mais tarde e, na maioria dos casos, visa ao rejuvenescimento facial, para remoção do excesso de pele e das bolsas de gordura embaixo dos olhos. A blefaroplastia em orientais, em muitos casos, costuma ocorrer para deixar os olhos mais próximos da anatomia da população ocidental. Daí o termo “ocidentalização das pálpebras”, explica Dra. Ilana.

Vale deixar registrado que a ocidentalização das pálpebras não é algo novo. Na verdade, a criação da técnica ocorreu em 1896, pelas mãos de Kotaro Mikamo, um oftalmologista e cirurgião japonês. Ao longo dos anos, houve um aprimoramento da técnica, que teve uma procura acima do normal após a Segunda Guerra Mundial. A demanda também aumento com a imigração dos asiáticos para o Ocidente.

Como funciona a blefaroplastia em orientais

Com o passar dos anos e com o avanço das técnicas de cirurgia plástica ocular, houve algumas mudanças importantes em relação à ocidentalização das pálpebras.

“Anteriormente, o objetivo era aumentar a altura da prega palpebral. Atualmente, procuramos manter a dobra nos pacientes que a possuem, removendo o excesso de pele. Quando o paciente não tem a prega, procuramos fazê-la e retirar o excesso de pele para deixá-la mais visível. Dessa forma, conseguimos manter as características étnicas, deixando o resultado muito mais natural”, afirma Dra. Ilana.

Procure um especialista em blefaroplastia

A cirurgia de confecção da prega palpebral, com ou sem blefaroplastia, deve ser realizada, idealmente, por um oftalmologista especialista em cirurgia plástica ocular.

“Vale reforçar que é necessária uma avaliação criteriosa das características palpebrais do paciente, bem como um planejamento cirúrgico preciso, para alcançar um aspecto o mais natural possível. Trata-se de um procedimento minucioso e delicado. Para a confecção da altura do sulco (“dobrinha palpebral”) milímetros fazem toda a diferença”, finaliza Dra. Ilana.

A Dra. Ilana Hida é oftalmologista especialista em cirurgia plástica ocular. Ela atende no Itaim Bibi, na cidade de São Paulo.

Para mais informações, ligue para (11) 3071-3423

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