Hoje vamos apontar alguns motivos para investir na luz pulsada para tratar doenças oculares, como blefarite, meibomite, olho seco, calázio e terçol de repetição.
A luz pulsada é hoje um dos principais recursos usados pelos oftalmologistas para tratar doenças da superfície ocular. A IRPL® (Intense Regulated Pulsed Light), popularmente conhecida como luz intensa pulsada, é uma tecnologia que usa a energia térmica como o princípio do tratamento.
Segundo Dra. Tatiana Nahas, oftalmologista geral e especialista em cirurgia plástica ocular, o efeito térmico da luz pulsada é responsável por agir diretamente nas causas das doenças da superfície ocular. “O tratamento reduz a inflamação, desobstrui as glândulas sebáceas das pálpebras, elimina a proliferação dos ácaros Demodex e ajuda na cicatrização dos vasos sanguíneos envolvidos no processo inflamatório”.
“Vale ressaltar que a aplicação da luz intensa pulsada deve ser feita por um oftalmologista devidamente treinado e com experiência neste tipo de tratamento. O procedimento é indolor e o paciente pode retornar às atividades logo depois da sessão. Ao todo são realizadas 3 sessões, com intervalos quinzenais. Recomenda-se a aplicação anual para manutenção do tratamento”, comenta Dra. Tatiana.
Por que investir na luz pulsada para tratar doenças oculares?
Você pode estar se perguntando os motivos para investir na luz intensa pulsada para tratar doenças oculares, uma vez que o valor é relativamente maior do que tratamentos com pomadas, colírios e medicamentos orais. O principal motivo, sem dúvidas, é a remissão dos sintomas das doenças da superfície ocular em longo prazo.
“Quando a luz pulsada ainda não existia, as crises de blefarite, meibomite, terçol e calázio de repetição e os sintomas da síndrome do olho seco eram tratados com colírios, pomadas e medicamentos orais. Entretanto, eram tratamentos que não impediam de a pessoa apresentar novos episódios ou ainda não eram capazes de melhorar os sintomas por completo”, explica Dra. Tatiana.
“Outra vantagem é a melhora dos sintomas já pode ser percebida após a primeira sessão e permanece por muito tempo. A única ressalva é que é preciso realizar uma sessão anual para manutenção dos benefícios”, adiciona a médica.
Melhor custo-benefício
O investimento na luz intensa pulsada tem um ótimo custo-benefício. Isto porque a melhora dos sintomas em longo prazo elimina ou reduz, drasticamente, a necessidade de consultas oftalmológicas e compra de medicamentos para tratar as crises de blefarite, meibomite e demais doenças da superfície ocular.
Economia de tempo
Em um mundo cada vez mais acelerado, as pessoas procuram praticidade e condições para otimizar o tempo.
“O tratamento com a luz pulsada é relativamente rápido e simples, além de ser indolor. Logo após a sessão, o paciente pode voltar ao trabalho e outras atividades cotidianas. Outra vantagem é que as sessões ocorrem com intervalos de 15 dias, sendo que bastam 3 aplicações para finalizar o tratamento. Após as aplicações, basta realizar uma sessão anual para manutenção dos resultados”, aponta Dra. Tatiana.
Medicina baseada em evidências
Para além de todos estes motivos, é imprescindível dizer que a eficácia da luz intensa pulsada para tratamentos de doenças oculares é comprovada por inúmeros estudos.
“Inicialmente, a luz pulsada era voltada para o tratamento do olho seco. Mas, ao longo do tempo outras pesquisas mostraram que os benefícios se estendiam para pacientes com meibomite, blefarite, calázio e terçol de repetição. Portanto, a indicação da luz pulsada é sempre baseada nas evidências e, claro, de forma individualizada, de acordo com as necessidades de cada paciente”, finaliza a especialista.