Envelhecer é algo que acontece com todo ser humano. Inevitavelmente, por volta dos 30 anos, os primeiros sinais de que o tempo está passando aparecem no rosto. Porém, não são apenas as rugas as responsáveis pelo aspecto envelhecido na face.
O envelhecimento do rosto também é marcado pela perda do volume facial, que é resultado do reposicionamento e da redução da gordura facial, assim como do remodelamento ósseo. Como consequência, há mudanças na forma e no contorno do rosto. Soma-se a isso as manchas relacionadas ao fotoenvelhecimento, à gravidez e à acne, por exemplo.
Claro, que não se pode esquecer de citar a região periorbitária. Segundo oftalmologista Dra. Tatiana Nahas, especialista em cirurgia de pálpebras e Chefe do Serviço de Plástica Ocular da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, as pálpebras superiores perdem a elasticidade e acabam pesando. “Há pessoas com mais tendência a ter olheiras e as bolsas de gordura nas pálpebras inferiores. Todos esses aspectos acabam impactando numa aparência menos jovial e cansada”.
A fonte da juventude
A boa notícia é que todas essas condições podem ser tratadas ou amenizadas graças aos avanços na medicina estética. “Hoje a blefaroplastia é um dos procedimentos cirúrgicos estéticos mais procurados para melhorar a aparência facial. Podemos tanto corrigir o excesso de pele das pálpebras superiores, quanto retirar as bolsas de gordura das pálpebras inferiores”, diz Dra. Tatiana.
Mas, quem quer adiar um pouco a cirurgia, pode contar com a dupla toxina botulínica e ácido hialurônico. As pessoas costumam achar que essas substâncias têm o mesmo efeito. Mas, cada um tem um objetivo diferente.
A toxina botulínica suaviza as rugas e as marcas de expressão ao bloquear a contração muscular, impedindo que a ruga apareça ou fique muito visível quando a pessoa se expressa. Vale lembrar que além de suavizar as marcas de expressão, a toxina age de forma preventiva na área em que foi aplicada, já que a pele não irá sofrer movimentação devido à paralisia muscular (no período de duração da toxina). “Podemos suavizar as rugas periorbitárias (pés de galinha), na testa, entre as sobrancelhas, ao redor dos lábios, etc.”.
Já o preenchimento com ácido hialurônico, como o próprio nome diz, irá preencher o volume e o contorno perdidos devido ao processo do envelhecimento. Assim, cada um destes procedimentos tem uma função diferente. Mas, o que ocorre é que normalmente são indicados juntos para chegar a um resultado mais satisfatório no rejuvenescimento facial.
Duração e custos são diferentes
A aplicação é similar, feita com pequenas agulhas, nos pontos que mais incomodam o paciente em relação à aparência. Mas, outra diferença importante é a duração. O preenchimento pode durar até 18 meses, enquanto que a toxina botulínica dura, em média, de 4 a 6 meses.
Os valores também diferem. A toxina tem um preço menor, tornando-a mais acessível. O preenchimento tem um valor mais alto, principalmente quando é preciso preencher diversos pontos na face.
Outro ponto positivo desses procedimentos é que são reversíveis, ou seja, se a pessoa não gostar do resultado, basta esperar o corpo absorver os produtos e aparência voltará ao que era antes das aplicações.